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Há dois anos, os Foxygen passaram pelo Primavera Sound, mas não deram propriamente um concerto. O que vimos foi um teatro de pura bizarria, com uns pequenos vestígios musicais (cortados abruptamente). Em Coura, o que se passou foi bem diferente.
Acompanhado por vários músicos, entre os quais três sopros e apenas uma amiga para as segundas vozes, Sam France continua no seu estilo exuberante, provocador e muito narcisista. Como quando lamenta não haver tempo para tocar a quantidade infindável de grandes temas que a banda tem. Mas ouvimos canções do princípio ao fim, como as antigas “San Francisco” e Shuggie” ou as novas “Follow The Leader” ou “Avalon”. Tocadas por uma espécie de orquestra decadente, que parece abraçar o swing jazz, os musicais de Hollywood ou o psicadelismo com o mesmo grau de descontracção e descomprometimento. Mas tocadas…
Os Foxygen saíram abruptamente de palco sem se despedirem. Foram corridos por já não terem tempo? Fazia parte da performance? Não sabemos, mas foi coerente com o que se ouviu. A palhaçada da banda norte-americana é mais musical, mas continua a ser uma palhaçada bem divertida.