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A voz e a presença de Sam Herring provocam uma mistura curiosa de amores e ódios. Em disco, como em palco. Num extremo, há quem considere que o vocalista dos Future Islands é uma mistura impressionante de alma, energia e chama. No outro, quem aponte excessos irritantes: nos trejeitos vocais, nas flutuações entre agudos e graves, nos movimentos dançáveis. Ou seja, pode ser um entertainer incrível ou uma espécie de Paulo Gonzo hiperactivo.
Seja como for, seja de que lado se estiver da barricada, há uma coisa inegável: Herring apaga quase em absoluto a banda que tem atrás. Curiosamente ou talvez não, só não acontece no tema com os BADBADNOTGOOD (“Time Moves Slow”), em que Herring é convidado e surge num registo bastante mais sóbrio. A banda toca hoje, sexta-feira (sem Herring, presume-se).
Voltando ao concerto dos Future Islands, a electro-pop da banda norte-americana tem baixo e teclados sensuais. Mas tudo isso é passado para segundo plano pela vincadíssima presença do seu frontman. Para o bem ou para o mal. Agora escolha.