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Os irlandeses God Is An Astronaut, uma das bandas que mais têm marcado a cena do post-rock mundial, regressaram uma vez mais ao nosso país, num concerto único na Casa da Música, no Porto. Consigo trouxeram e apresentaram a sua mais recente obra, Epitath, sem deixar de lado no alinhamento temas de trabalhos anteriores.
Foi com os dois primeiros temas do mais recente álbum que a banda iniciou o seu concerto e logo comprovámos aquilo que achávamos. Estas novas músicas são claramente mais sombrias, com as secções mais pesadas menos frenéticas, dando lugar a ondas sonoras mais taciturnas e misteriosas. Torsten Kinsella, vocalista e guitarrista, explicaria entre temas que este álbum é uma homenagem ao seu primo de sete anos que havia falecido recentemente.
Durante toda a atuação sente-se que os God is an Astronaut se sentem em casa, recordando temas de The End of the Beginning e All is Violent, All is Bright, álbuns de 2002 e 2005 respectivamente, sempre intercalados com temas de Epitath. Apesar de se sentir que os novos temas não foram estranhos à maioria dos presentes, os maiores aplausos saíram com “Suicide by star” e “Forever Lost”. A acompanhar todos os temas esteve um jogo de luz sem grande extravagância mas que criava um ambiente bonito e fluído.
Para o final ficou Helios/ Erebus, do álbum de 2015 com mesmo nome, que serviu para um encore, todo ele um pouco improvisado, pois os músicos nunca chegaram realmente a sair da sala, o que criou uma situação caricata, provocando risos entre a plateia e a banda.
À saída, ficamos com a sensação que os concertos de God Is An Astronaut em Portugal são como um reencontro entre velhos conhecidos, com histórias novas para partilhar que vão estreitando os laços entre ambos.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)