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Admitidamente, a piada do título teria resultado melhor com a artista que precedeu Jain no Palco Sagres. No entanto, ainda que tivéssemos gostado da recta final do concerto “drone-rock” de Juana Molina, só sentimos o NOS Alive acordar quando a francesa trouxe sozinha a festa.
O indie electrónico de Jain estreou-se da melhor forma em Portugal. “This is actually my first time in Portugal,” confessava. Ninguém diria. A tenda do palco secundário foi pequena para quem já se havia rendido às sonoridades cosmopolitas que trazem África, Dubai e aquele anúncio do El Corte Inglês à memória.
“Portugal, are you ready to dance?”
A figura azul e vermelha em palco comandava o público e exultava ao movimento. Quando nos pede que arrisquemos os refrães de “Alright” – “I know you don’t know this song by heart, but we can try”- achamos que a modéstia lhe fica bem. O público do NOS Alive acha o mesmo e a recompensa é um coro composto que acompanhou o single lançado no fim do mês passado.
Inversamente, “Come” é apresentada com um “You might know this one”. De guitarra em punho, Jain parece uma cantora folk do ano 3022. O tema acaba por ser um dos melhores momentos do espectáculo e, se não se importam, tenho que ir com a minha amiga extra entusiasmada durante a canção ver quais são as tendências da moda para o outono deste ano.
O tempo escasseava e, num momento em que não foi imediatamente óbvio o que se passava, a artista conversa com um roadie e/ou membro da organização, pede-nos um minuto e abandona o palco.
Não foi o tease de encore mais entusiasmante de sempre, mas quando regressa a palco explica-nos que voltou com tempo para mais canções.
Jain põe o público em competição acessa pelo melhor uivo de “Makeba” antes de marcar a despedida definitiva de palco com a canção. Um final entusiasmante para um concerto debutante que merece uma promoção para figurar, num futuro próximo, mais acima no cartaz.