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Já Scott Matthew, convidado de Rodrigo Leão, parecia não acreditar estar ali. Imaginamos que seja um introvertido por natureza a quem um concerto às claras deixa um tanto nervoso. Nada contra; faz parte do charme. De volta ao Super Bock, o concerto de Rodrigo e Scott deixou-nos a lidar com uma montanha russa de energia. Por um lado, enquanto Scott esteve em palco, a melancolia apossava-se de nós, por outro, quando Rodrigo Leão ficava entregue a si e à sua banda, a agitação dos ritmos dava vida própria às ancas. A determinada altura ocorre-nos que Rodrigo Leão é um espécie de Kusturica, mas que levaríamos lá a casa e apresentávamos aos pais. Ainda houve espaço para “I Wanna Dance With Somebody” só com Matthew e uma guitarra em palco. Um bom momento que nos manteve em bicos de pés; o nervosismo era tal que a qualquer momento tudo podia descambar. Não aconteceu, mas a incerteza tornou a versão do tema de Whitney Houston a melhor parte do concerto.