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A digressão que celebra os 25 anos desde o lançamento do álbum Passion & Warfare passou por Portugal para uma data dupla, em Lisboa e no Porto. No caso de Lisboa, o grande auditório do Centro Cultural de Belém encheu-se para ver e ouvir o espectáculo de um dos mais agraciados guitarristas de sempre. Mas nem só do mítico disco de 1990 se fez este concerto. Durante mais de duas horas foram vários os hits da longa carreira do músico norte-americano a serem revisitados.
Sob luz baixa e envergando um capuz com raios laser, o serão começa com “Bad Horsie”, extraído de Alien Love Secrets que data de 1995. Uma faixa mais pesada e morosa mas que abre as hostes com mestria, arrancando o primeiro grande aplauso da noite. O que viria a seguir seria só um crescendo de tanto entusiasmo. A gloriosa “Tender Surrender” acalmou os ânimos mas aguçou a atenção a cada detalhe, a irrequieta e funky “Erotic Nightmares” fez abanar as cabeças e uma épica “Liberty” provou todo o virtuosismo de Steve Vai. Ouviu-se uma “The Animal” muito groovy que fez Steve Vai abanar a anca e interpretar a música com as expressões faciais do costume e claro, “For the Love of God” foi um dos pontos altos do concerto que a cada nota deixava o público boquiaberto.
No pano de fundo, a parte visual não foi descurada e além de vídeos que acompanhavam as canções, pudemos assistir a duelos virtuais entre Vai e outros guitarristas de renome como Joe Satriani, Brian May ou John Petrucci. Este último apareceu em vídeo para congratular o músico de 56 anos pelos 25 de um dos marcos da sua carreira.
Steve Vai afirmou, sensivelmente a meio do concerto, que há muito que queria levar esta tour avante, mas que o momento certo e a banda certa só teriam surgido agora. E parece que a espera compensou, pois passado tanto tempo continua a ser um registo de referência para músicos vindouros e intemporal para ouvir ao vivo.