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Chegado o último dia da edição de 2018 do Rock in Rio Lisboa e, no Palco Mundo, as principais atrações eram 100% femininas.
Não são as The Raincoats de outros tempos, é certo, mas são Raincoats que cabem ainda nestes tempos. E depois disto, não as imaginaríamos doutra forma.
O Marilyn Manson de 2018 tem é que agradecer ao Marilyn Manson de 1996 por ter escrito canções que quase carregam um espectáculo sozinhas.
Depois da pausa para uma semana de trabalho (ou talvez de férias para alguns), o Rock in Rio-Lisboa regressou para os seus derradeiros últimos dois dias.
O segundo dia de Rock In Rio-Lisboa aconteceu no passado domingo, com um cartaz dedicado a uma audiência mais jovem, em especial no Palco Mundo.
Começou ontem mais uma edição do Rock in Rio-Lisboa e abriu logo com uma autêntica enchente, que atingiu o seu pico ao final da noite.
Se em 2011, todos acreditaram que era o derradeiro adeus agora passados sete anos já ninguém acredita que os LCD Soundsystem não regressem em breve.
Com a devida distância temporal, e agora que já houve tempo para deixar a vida resumir, voltamos aos terrenos ensopados do NOS Primavera Sound.
Chico Buarque, um dos maiores compositores e uma das mais impressionantes vozes brasileiras de todos os tempos, veio apresentar "Caravanas" ao nosso país.
Os PSB são verdadeiro serviço público à felicidade e ao futuro e fazem-no com lições do passado. Em loop para não nos esquecermos.
Seriam estas as únicas palavras diferentes que ouviríamos até ao fim do concerto dos Mogwai. Até lá “‘obrigadou,’ thank you” foi o slogan que se repetiu tema após tema.
É uma honestidade frágil e autodeterminada que distingue Kelela num mundo saturado com divas soul.
Sempre simpático, a figura do projecto Yellow Days sorri quando canta. Ocorre-nos que na sua voz carrega o mesmo “vocal fry” de Justin Vernon, mas em sensual, e a aura de guitarrista que canta de um George Ezra sem a cara de cu.
Se o público adorou, então adorou baixinho e para si. Não temos explicações para um espetáculo tão manso; os ingredientes estavam lá, mas a montanha pariu um rato pardo. E custa-nos dizê-lo, mas que outra reportagem faríamos? “ Tocaram estas canções, foi ‘meh’.
O concerto termina com os solos -terríveis – de guitarra de “Rottweiler” e com Mark Bowen a saltar à corda com a guitarra. Em Novembro há mais e vamos querer repetir.