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Não estávamos à espera do nível de energia que vibrava em palco. De ritmo no pé e guitarras em punho, os Songhoy Blues conquistam-nos pelo cansaço.
O cabelo está muito mais bem penteado, e os trejeitos envergonhados dão a Núria Graham uma fofura que não se consegue medir em escala nenhuma.
Há muito tempo que não íamos à missa, mas a comparação que nos pareceu apta é a de estar perante algo entre um padre e um maestro quando olhávamos para a figura de Michael Gira de braços erguidos como que em oração.
O post-rock dos First Breath After Coma dá-nos um novo fôlego que enche os pulmões do NOS Primavera Sound de renovada esperança.
Há uma frase de Jason Williamson que resume bem o sentimento que envolve o concerto "Did you see me trip over? But it didn't look out of place".
O concerto de Angel Olson é perfeitamente aceitável. Há qualquer coisa que não se está a concretizar.
Nick Allbrook é provavelmente o mais inquieto de todos os artistas desta edição do NOS Primavera Sound e uma daquelas almas que nunca deve ter sido tocado pelo cinismo. O sacana.
King Gizzard & The Lizard Wizard são banda que nos estraga. Como é que nos preparamos para um terceiro dia depois disto?
A consistência musical é-lhes simultaneamente uma virtude e um vício. Se, por um lado, nos seduz sem percalços ao conforto de um concerto deitado, por outro, resulta no caricato atirar de barro à parede para acertar no nome dos temas.
O spoken word mais roqueiro dos escoceses enquadrou-se com o que estava a ser a temática melodramática do dia.
De volta ao Palco Super Bock, o concerto de Rodrigo Leão & Scott Matthew deixou-nos a lidar com uma montanha russa de energia.
A música não é uma competição, e ainda bem, mas ontem os Run The Jewels teriam ganho.
Samuel Úria no NOS Primavera Sound é a Nova Vaga e a Nova Velha Vaga Da Música Portuguesa a mostrar como se abre um festival.
Ao vivo, Flying Lotus é exactamente o que seria de esperar. Soa ao álbum, mas num volume que poria a PSP à nossa porta e com os graves ultra saturados.
Justice no Nos Primavera Sound soam demasiado familiares. Uma setlist que já acusa a repetição fizeram do concerto uma noite de discoteca glorificada.